Diário Ao-Vivo

Brasil - Série A 04/21 19:00 3 Athletico Paranaense vs Internacional - View
Copa Sul-Americana 04/24 22:00 3 Danubio vs Athletico Paranaense - View
Brasil - Série A 04/28 21:30 4 Juventude vs Athletico Paranaense - View
Brasil - Série A 05/05 19:00 5 Athletico Paranaense vs Vasco da Gama - View
Copa Sul-Americana 05/08 22:00 4 Deportivo Rayo Zuliano vs Athletico Paranaense - View
Brasil - Série A 05/12 19:00 6 Palmeiras vs Athletico Paranaense - View

Resultados

Brasil - Série A 04/17 22:00 2 [16] Grêmio v Athletico Paranaense [1] L 2-0
Brasil - Série A 04/14 19:00 1 [7] Athletico Paranaense v Cuiabá EC [13] W 4-0
Copa Sul-Americana 04/10 00:30 2 [1] Athletico Paranaense v Deportivo Rayo Zuliano [3] W 6-0
Brasil - Campeonato Paranaense 04/06 20:00 1 [1] Athletico Paranaense v Maringá [3] W 3-0
Copa Sul-Americana 04/03 00:30 1 Sportivo Ameliano v Athletico Paranaense W 1-4
Brasil - Campeonato Paranaense 03/30 20:00 1 Maringa FC v Athletico Paranaense W 0-1
Brasil - Campeonato Paranaense 03/27 23:00 2 [1] Athletico Paranaense v Operário Ferroviário FC [4] W 1-0
Brasil - Campeonato Paranaense 03/16 19:00 2 [4] Operário Ferroviário FC v Athletico Paranaense [1] W 1-2
Brasil - Campeonato Paranaense 03/10 21:30 3 [1] Athletico Paranaense v Londrina [8] W 6-0
Brasil - Campeonato Paranaense 03/02 19:00 3 [8] Londrina v Athletico Paranaense [1] L 1-0
Brasil - Campeonato Paranaense 02/25 19:00 11 [1] Athletico Paranaense v São Joseense [9] W 3-1
Brasil - Campeonato Paranaense 02/18 21:30 10 [2] Coritiba v Athletico Paranaense [1] D 1-1

Estat.

 TotalCasaVisitante
Partidas disputadas 69 35 34
Wins 34 23 11
Draws 18 10 8
Losses 17 2 15
Goals for 109 73 36
Goals against 67 27 40
Clean sheets 24 17 7
Failed to score 14 3 11

O Club Athletico Paranaense mais conhecido como Athletico Paranaense, cujo acrônimo é CAP, é um clube de futebol do Brasil, da cidade de Curitiba, capital do estado do Paraná. Foi fundado em 26 de março de 1924, a partir da fusão do International Foot-Ball Club e do América Futebol Clube.

Suas cores tradicionais são o vermelho e o preto, que lhe rendem a alcunha de rubro-negro. Manda seus jogos no Estádio Joaquim Américo Guimarães, mais conhecido como Ligga Arena, que reinaugurado em duas fases: em 1999, após ser totalmente reconstruído; em 2014, após as reformas exigidas pela FIFA para receber os jogos da Copa do Mundo FIFA de 2014.

Do futebol paranaense, o Athletico é o único que conquistou títulos internacionais oficiais, a Copa Sul-Americana de 2018 e de 2021, além da Levain Cup-Sudamericana Final de 2019, e o único a conquistar a Copa do Brasil. Também foi o primeiro a participar de uma competição nacional, a Taça Brasil de 1959, e a ter sido finalista da Copa Libertadores, feito ocorrido nas edições de 2005 e 2022.

Dentre seus principais títulos, possui uma Levain Cup-Sudamericana (2019), duas Copas Sul-Americana (2018 e 2021), um Campeonato Brasileiro (2001), uma Copa do Brasil (2019), uma Seletiva para a Libertadores (1999) e outros vinte e sete títulos paranaenses, tendo disputado mais de 4 545 jogos em sua história.

Na somatória de títulos oficiais de abrangência nacional e internacional de clubes brasileiros de futebol, sem contar títulos oficiais de abrangência estadual e regional, em setembro de 2019, o Athletico figurava como o mais vitorioso entre os não-fundadores do Clube dos 13, cujos membros fundadores são frequentemente considerados os maiores times do Brasil, então ocupando a 12ª posição. É até hoje o único clube não-fundador a ter ultrapassado membros fundadores em títulos de abrangência nacional e internacional. Em ranking de valor de marcas de clubes de futebol mais valiosas divulgado em 2022 por consultoria especializada (Sports Value), o Athletico é a quinta marca mais valiosa (2,094 Bilhões) do Brasil e a primeira da Região Sul).

Em relatório divulgado no ranking da IFFHS (Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol), o Athletico foi eleito o 10º melhor clube do mundo em 2021.

Seu principal adversário local é o Coritiba Foot Ball Club, com quem faz um dos clássicos de maior rivalidade do futebol brasileiro, o Athletiba. Também possui rivalidade com o Paraná Clube, cujo duelo se chama Paratico ou Derby da Rebouças.

History

Gênesis - Origens do Athletico

Ver artigos principais: International Foot-Ball Club e América Futebol Clube (PR)

Em 1912, Joaquim Américo Guimarães reuniu um grupo de amigos e fundou o International Foot-Ball Club, que tinhas as cores preta e branca no seu uniforme e disputava torneios na baixada da Água Verde. Nos torneios internos organizados pelo Internacional, entravam em campo times secundários, formados por sócios do clube, um desses grupos decidiu dar o grito de independência e, no dia 24 de maio de 1914, fundou o América Futebol Clube que utilizava as cores vermelha e branca, seu primeiro presidente foi o capitão Augusto do Rego Barros. América e Internacional passaram então a disputar partidas amistosas e logo se tornaram adversários também na disputa do campeonato estadual. O Internacional venceu o primeiro, em 1915. O América levantou o troféu em 1917. Entre os irmãos, surgia uma rivalidade com equipes independente até 1924, os dois clubes se fundiram novamente em 21 de março daquele ano, dando origem ao Club Athletico Paranaense (grafia original e de época).

Vale ressaltar, que a fusão entre Internacional e América, não se deu com todas as facilidades. Sabe-se que o América surgiu de dentro do próprio Internacional, sendo por algum tempo o seu segundo time. Mas cresceu, começou a dar mostras personais. A camisa era outra e o fator origens, o fator berço, por um rápido momento passou a deixar de contar.

O América virou rival, essa rivalidade na verdade era falsa, pois tudo continuava em casa, inclusive as amizades presentes nas duas bandeiras. As diferenças se davam mais pelo fato de ser outra equipe, embora na pratica nem chegasse a ser outro clube, tal como Coritiba e o Britânia. Encontrava-se, ainda, praticamente na casca. Mas possuía personalidade e isso dava ao América força.

Unir as forças de Internacional e América na força da amizade, seria o surgimento de um novo clube imbatível dentro do futebol paranaense, era o que pensava os intelectuais de ambos os lados, reunidos em mesas de café em diversos encontros ponderando sobre a possibilidade.

Contudo, não existia unanimidade. Alguns componentes do lado do América, eram frontalmente contrários a fusão, pois imaginavam que seriam totalmente absorvidos pelo Internacional, inegavelmente mais poderoso, e se afastaram, voltando somente após a conclusão da fusão, assegurando que se tratava de um novo clube com cores e bandeiras totalmente diferentes do Internacional.

O primeiro jogo

Primeira partida do Athletico, utilizando o uniforme do Internacional em 06/04/1924.

A primeira partida de futebol (amistosa) que a nova agremiação realizou foi no dia 6 de abril de 1924, contra o Universal FC. e obteve vitória por 4 a 2. O time jogou com Tapyr, Marrecão e Ferrário; Franico, Lourival e Malello; Smythe, Ari, Marreco, Maneco e Motta.

Para essa partida não foi possível utilizar o novo uniforme, que ficaria pronto apenas 15 dias subsequentes, confeccionadas para serem utilizadas no Torneio Início de 1924, sendo assim o clube precisou jogar o amistoso com o antigo uniforme do Internacional, escolhido na ocasião devido a sua prevalência na fusão. Atlético Paixão de um Povo. [S.l.: s.n.] 1994

Os gols foram marcados por Marreco, Ari (2) e Malello. O árbitro foi José Falcine, atleta do Savoia, que mais tarde jogou no rubro-negro.

Década de 1920

Torneio Início de 1924, a primeira competição oficial disputada.

Com a união de forças, o clube formou um time reforçado e pôde fazer frente aos mais temíveis esquadrões existentes, como o Britânia, o Savoia, o Palestra Itália e o Coritiba.

Em 1924 foi vice-campeão do Torneio Início, e na sua primeira participação no Campeonato Paranaense, terminou na 5ª colocação.

Em 1925 realizando uma campanha brilhante, conquistava seu primeiro título de Campeão Paranaense.

Em 1926 foi vice-campeão estadual.

Em 1927 foi vice-campeão estadual.

Em 1928 foi vice-campeão estadual.

Em 1929 ganhou pela segunda vez o Campeonato Paranaense, e pela primeira vez na história de forma invicta.

Em 1930, ganhou o título de bicampeão paranaense pela primeira vez em suas história, com duas vitórias sobre o Coritiba por 3x2 durante o campeonato. A partida que consagrou o bicampeonato foi na segunda vitória sobre o Coritiba, em 28 de dezembro de 1930, em uma verdadeira guerra campal com o resultado de 3x2 para o rubro negro (gols de Zinder Lins, Marreco e Levoratto). A última partida do certame de 1930 o time não compareceu, para comemorar com a sua torcida. Este jogo era para ser com o Palestra Itália. Outro feito notável nesse ano, aconteceu no dia 21 de julho, quando em partida amistosa venceu o poderoso Corinthians por 1x0, gol de Marreco, além de ter realizado outros dois amistosos contra Caxias/SC (Atual Campeão Catarinense) e a seleção da cidade da Lapa, vencendo ambos os jogos com o mesmo placar de 10x1.

Década de 1930

Em 1933 Caju, um dos grandes ídolos do clube, iniciava sua jornada no Athletico.

O clube era a melhor equipe do futebol paranaense no início da década de 1930, mantendo os mesmos jogadores que haviam se sagrado campeões em 1929 e 1930. Os reforços de Chumbinho e Érico, o clube tornou-se uma equipe que se impôs aos adversários.

Em 1931 terminou o campeonato estadual na 3ª posição.

Em 1932 não obteve um bom desempenho, e acabou o campeonato de fora dos 5 primeiros colocados.

Em 1933 a temporada ficou marcada pelo Atletiba da gripe, aonde o Athletico no dia 21/05 com um time gripado venceu o maior rival pelo placar de 2x1. O Jornal o "O dia" no dia seguinte, abriu a edição assim: Raça 2x1. Outro fato importante nesse ano, foi a estreia no dia 30/07 de um jovem goleiro de 18 anos: Caju, que no decorrer da história se tornaria um dos maiores ídolos do Athletico.

Em 1934, o Athletico Paranaense já era proprietário, em definitivo, do terreno da Baixada da Água Verde, e o estádio passou a ser denominado de Joaquim Américo Guimarães, sugestão de Alcídio Abreu, para homenagear o grande desportista que havia morrido em 1917. Nesse ano, o rubro-negro voltou a ter uma equipe competitiva e fez bonito. Sagrou-se campeão paranaense de 1934. Na equipe campeã desse ano figurava como goleiro, o jovem Alfredo Gottardi, o "Caju", que viria a ser o maior ídolo de todos os tempos da torcida atleticana.

Em 1935 não repetiu a boa campanha do ano anterior, e terminou o campeonato de um turno único de fora das primeiras colocações.

Em 1936, com apenas 12 anos de existência, o Athletico Paranaense conquistava seu quinto título paranaense, e mais uma vez, de forma invicta. Nesse mesmo ano, levantou pela primeira vez na história o troféu do Torneio Início.

Em 1937 o Athletico iniciou a construção da arquibancada de concreto no Joaquim Américo (feito inédito para os estádios paranaenses), demolida somente em 1991. Já no futebol, o clube foi vice-campeão estadual.

Em 1938 terminou o campeonato estadual na 4ª posição.

Em 1939 não obteve um bom desempenho, e acabou o campeonato estadual de fora das primeiras colocações.

Em 1940 o campeonato estadual foi muito disputado. Athlético e Ferroviário lideraram o certame. O tricolor ferroviário conquistou o 1º turno, enquanto o rubro negro laureou-se no segundo. Era preciso uma decisão em "melhor de três pontos" para se conhecer o campeão. Em virtude de uma confusão acontecida no último jogo do returno, estava empatado o clássico em 2 a 2, quando o Ferroviário fez um gol, prontamente anulado pelo árbitro em razão de um impedimento. O Britânia Sport Club não se conformou e abandonou o campo aos 35 minutos do 2º tempo. O Tribunal de Justiça da Federação Paranaense de Futebol, julgando o caso, deu vitória ao Athlético - 3 a 2, pois o Ferroviário se negara a continuar jogando. Este motivo anulou a "melhor de três". O clube ficou 180 dias suspenso e o Athlético Paranaense foi considerado campeão paranaense de 1940.

Década de 1940

Em 1941 ficou com o vice-campeonato, após uma série de disputa em 3 partidas contra o Coritiba.

Em 1942 terminou o estadual em 3° lugar. Nesse mesmo ano, pela primeira vez na história, o Athletico teve 2 jogadores convocados pela Seleção Brasileira de Futebol, Caju e Joanino foram selecionados para a disputa do Campeonato Sul-Americano disputado no Uruguai.

Em 1943, o diretoria trouxe para o elenco o técnico e dois jogadores da Seleção Paraguaia de Futebol. Com a equipe reforçada e com mais qualidade, o rubro-negro voltou a mandar no campeonato. Dois turnos bem disputados. Coritiba campeão do primeiro turno e Athlético do segundo. Novamente, uma "melhor de três pontos" teria que acontecer, o time da baixada venceu os dois Atletibas por 3 a 2 e a torcida festejou o título de campeão paranaense.

Em 1944 o rubro-negro foi vice-campeão estadual. Como destaque do período, nesse mesmo ano Jackson que viria ser um dos grandes craques do futebol paranaense, iniciou sua carreira no Athletico.

Em 1945, o campeonato seria decidido no maior clássico do futebol paranaense. O Athletico Paranaense foi campeão do 1º turno de forma invicta. O Coritiba foi o campeão do 2º turno. Seria realizada uma "melhor de três" para decidir o título. Foram partidas para entrarem na história do futebol paranaense. O Coritiba venceu a primeira por 2-1, no Belfort Duarte, atual Couto Pereira. A segunda foi vencida pelo clube da Baixada em casa, por 5 a 4. A terceira partida foi marcada para o Estádio Belfort Duarte. Foi um jogo muito disputado. Terminou empatado no tempo normal, 1-1. O jogo foi para a prorrogação. Aos sete minutos o atacante Xavier, do Athletico, fez o gol da vitória. Coritiba 1-2 Athletico Paranaense. A torcida fez uma das maiores festas, com carreatas, fogos de artifício e cânticos até o raiar do sol.

Em 1946 ficou junto com o Ferroviário na segunda colocação do campeonato estadual.

Em 1947 o Athletico ficou novamente com o vice-campeonato estadual. Nesse mesmo ano foi lançada a pedra fundamental para a construção do antigo Ginário do Estádio Joaquim Américo.

Em 1948 o Athletico participou de um amistoso contra o Botafogo, para a inauguração dos refletores do Estádio General Severiano. No campeonato estadual, terminou o certame como vice-campeão.

Em 1949, o Athletico Paranaense foi um "Furacão" que passou pelos campos do Paraná. Com a manchete de primeira página no extinto jornal Desportos Ilustrados do dia 20 de maio de 1949 anunciando a goleada do Athletico em cima do Britânia (no domingo, dia 19 de maio) em letras garrafais: O “Furacão” Levou o “Tigre” de Roldão, nasceu o apelido do rubro-negro paranaense. Não só o time de "49", como os demais times formados pelo clube, receberam o carinhoso apelido de Furacão e assim sendo, o termo furacão foi inserido no hino atleticano, não só para idolatrar o esquadrão de 1949, que arrasou todos os adversários com placares acima de quatro gols, mas também para representar a força que o clube tem junto a sua torcida e o receio e o respeito que seus adversários devem ter nos confrontos dentro das quatro linhas.

O Desportos Ilustrados, naquela edição de segunda-feira, 20 de maio de 1949 e sua manchete, não imaginava o momento histórico que estampava em sua primeira página. A partir daquele dia as manchetes de todos os jornais paranaenses só falavam do "Furacão" rubro-negro que liquidava as equipes adversárias sempre com goleadas. Em 1949 foram onze goleadas seguidas (recorde quebrado apenas 59 anos depois), tornando-se campeão paranaense daquele ano.

Nesse mesmo ano (1949) foi o primeiro clube paranaense em uma excursão internacional, na viagem para o Paraguai enfrentou Olímpia, Cerro Porteno e o Nacional, ganhando somente do Nacional por 4x1 líder do campeonato nacional paraguaio em curso na época.

Em 1950 fechando a década, não repetiu a excelente campanha de 1949 e terminou o estadual na 5ª colocação.

Década de 1950

Em 1951 terminou o campeonato estadual na 7ª colocação.

Em 1952 terminou o campeonato estadual na 6ª colocação.

Em 1953 o Athletico ficou com a 4ª colocação no Campeonato Paranaense.

Em 1954 o destaque da temporada, foi a conquista foi o Torneio João Todeschini de forma invicta.

Em 1955 terminou o campeonato estadual na 5ª colocação.

Em 1956 terminou o campeonato estadual novamente na 5ª colocação.

Em 1957 terminou o campeonato estadual na 3ª colocação.

Em 1958 o Athletico conquistou o único estadual da década de 50, a partida que rendeu o título da temporada foi realizada em Paranaguá, com uma vitória de 4x3 sobre o Rio Branco.

Em 1959 a equipe rubro-negra, campeã de 1958, com a comissão técnica formada Jackson Nascimento e Caju e Pedro Sthengel Guimarães, conquistou o direito de representar o Paraná na primeira Taça Brasil em 1959. A estreia do furacão foi no domingo, 23 de agosto, na cidade catarinense de Tubarão aonde conseguiu uma vitória por 2 a 1 no Hercílio Luz. Nesta partida, comandada pelo capitão "Tocafundo" e com gols do ponta-esquerda Tião aos 9 minutos do primeiro tempo e do atacante Gaivota aos 30 minutos do segundo tempo, o rubro negro fez um jogo histórico.

Em 1960 o Athletico fechando a década de 50, terminou o campeonato estadual na 5ª colocação.

Década de 1960

Em 1961 iniciou a década de 60 com um 4º lugar no campeonato estadual.

Em 1962 o Athletico terminou o estadual de fora das primeiras colocações.

Em 1963 o elenco que ficou conhecido como os "universitários atleticanos" (devido a muitos cursarem universidades) terminou o estadual na 4ª colocação.

Em 1964 terminou o campeonato estadual na 3ª colocação.

Em 1965 o Athletico terminou o estadual de fora das primeiras colocações.

Em 1966 terminou o campeonato estadual na 3ª colocação. Nesse mesmo ano faleceu Aníbal Requião um dos torcedores ilustres do Furacão na época.

Em 1967, a situação financeira do clube era desfavorável, e com uma campanha de somente três vitórias, onze empates e quatorze derrotas, foi rebaixado para a segunda divisão do paranaense. Foi o presidente Jofre Cabral e Silva que conseguiu tirar o time da segunda divisão, trazendo os campeões mundiais de 1962 Djalma Santos e Bellini, formando um time competitivo para1968.

Em 1968 Jofre Cabral acabou morrendo devido a um infarto durante uma partida do clube, declarando momentos antes "Não deixem - nunca - morrer o meu Atlético!". Nesse mesmo ano o Athletico venceu o torneio Jofre Cabral e garante o direito de representar o Estado do Paraná na 2ª edição do Torneio Roberto Gomes Pedrosa (Robertão), conseguindo vitórias expressivas sobre esquadrões como Santos, Corinthians e Internacional, assim como contra Náutico e Fluminense. Outro fato importante desse ano no Robertão, foi o recorde de público do Estádio Vila Capanema na vitória diante do Santos com cerca de 24.303 torcedores presentes, marca até hoje não batida. Já no estadual, o rubro-negro ficou com o vice-campeonato.

Em 1969 Bellini encerrou sua carreira após dois anos atuando pelo Athletico. Já no estadual, terminou o campeonato na 5ª colocação.

Em 1970 fechando a década, o clube conquistou o título de campeonato paranaense depois de 12 anos de jejum, goleando o Seleto por 4x1 jogando fora de casa. Sicupira foi artilheiro do campeonato com 20 gols, e Djalma Santos conquistava seu último título da carreira aos 41 anos de idade.

Década de 1970

Em 1971 Djalma Santos encerrou sua vitoriosa carreira atuando pelo Furacão. No estadual o Athletico terminou o campeonato na 4ª colocação.

Em 1972 o Athletico foi vice-campeão estadual.

Em 1973 participou pela primeira vez do Campeonato Brasileiro (modelo atual) terminando na 28ª posição. No campeonato estadual ficou novamente com o vice-campeonato.

Em 1974 terminou o Campeonato Brasileiro em 2º lugar no grupo 4, ficando a 1 ponto de se classificar para o quadrangular final. No estadual, dividiu o vice-campeonato com o extinto colorado.

Em 1975 terminou o Campeonato Brasileiro na 29ª posição, já no estadual ficou com o 3º Lugar.

Em 1976 terminou o Campeonato Brasileiro na 26ª posição, já no estadual ficou novamente com o 3º Lugar.

Em 1977 terminou o Campeonato Brasileiro na 48ª posição, já no estadual ficou pelo terceiro ano consecutivo com o 3º Lugar.

Em 1978 terminou o Campeonato Brasileiro na 62ª posição, já no estadual foi vice-campeão. O destaque desse ano foi o milagre de Ziquita diante do Colorado, no qual fez 4 gols depois dos 30 minutos do segundo tempo, empatando o jogo em 4x4.

Em 1979 o Athletico fez uma boa campanha e terminou o Campeonato Brasileiro na 11ª colocação. No estadual ficou com a 3ª colocação.

Em 1980 o Athletico disputou a Taça de Prata do Campeonato Brasileiro (pela primeira vez na história), equivalente a série B atual, terminando o certame na 25ª colocação. Já no estadual, fechando a década sem títulos, terminou o campeonato na 9ª colocação.

Década de 1980

Em 1981 o Athletico não disputou campeonato nacional. Já no estadual ficou com o 3º lugar.

Em 1982 depois de 12 anos de jejum, o Athletico foi novamente Campeão Paranaense com os jogadores Washington e Assis, liderando o time. No Campeonato Brasileiro, terminou o certame na 32ª colocação da série A.

Em 1983 pela segunda vez na sua história o Athletico conquistou um bicampeonato estadual. Com o "casal 20", como ficou conhecido a dupla Washington e Assis, o rubro negro obteve o terceiro lugar no Campeonato Brasileiro de futebol de 1983 (melhor colocação até 2001), e no último jogo do clube nesta competição (Athlético 2 x 0 Flamengo), houve o recorde de público (marca que possivelmente nunca será ultrapassada pelas modificações que o estádio passou) no estádio Couto Pereira, com e 67.391 pessoas.

Em 1984 o Athletico completou 60 anos de idade, no estadual ficou com a 4ª colocação, e no brasileirão terminou na 11º posição.

Em 1985 o Athletico foi novamente Campeão Paranaense.

Em 1986 o rubro-negro foi 7º colocado no estadual e 18º no Campeonato Brasileiro.

Em 1987 o Athletico disputou o Modulo Amarelo da Copa União e foi eliminado nas semifinais para o Guarani. No estadual ficou com o vice-campeonato.

Em 1988 novamente Campeão Paranaense e 19º colocado na Copa União.

Em 1989 foi rebaixado a série B pela primeira vez na história. No campeonato estadual foi 3º colocado.

Em 1990 fechou a década com o titulo do campeonato estadual. Na série B chegou pela primeira vez a uma decisão nacional, perdendo o título para o Sport, porém conquistando o acesso a série A de 1991.

Década de 1990

Em 1991 ficou na 17ª posição da série A e no estadual foi vice-campeão.

Em 1992 iniciou a campanha para reconstrução da "Baixada" (Estádio Joaquim Américo). No Campeonato Brasileiro terminou a temporada na 15º colocação e no estadual ficou em 4º colocado.

Em 1993 foi rebaixado para série B e terminou o estadual na 3ª colocação.

Em 1994 termina a reconstrução da baixada, e o estádio volta a receber jogos do Athletico depois de 9 anos. Pelo nacional da série B, clube não consegue o acesso, e no estadual fica na 4ª colocação.

Em 1995, depois de perder de 5x1 para seu rival, Coritiba, assumiu uma nova diretoria, onde lançaram o "Atlético Total", um novo projeto estratégico do clube.

  • Nesse mesmo ano aos 71 anos, conquistou o primeiro título nacional da sua história, sendo Campeão Brasileiro da Série B de 95 em cima do seu maior rival, o Coritiba.

Em 1996 termina o Campeonato Nacional entre os 8 melhores colocados, e no estadual fica com o 3º lugar.

Em 1997, o antigo estádio Joaquim Américo foi demolido para a construção do novo estádio. No brasileirão fica em 18º colocado.

Em 1998, depois de 8 anos voltou a ser Campeão Paranaense, vencendo o Coritiba após uma série de 3 jogos, além de conquistar a Copa Paraná.

Em 1999, o clube inaugurou o estádio mais moderno da América Latina, na época, com um jogo amistoso entre Athlético e Cerro Porteño, do Paraguai. A partida terminou 2 a 1 para a equipe rubro-negra. Dois dias depois, ainda em virtude da inauguração do estádio, a Seleção Brasileira de Futebol disputou um amistoso contra a Seleção da Letônia, proveniente do Leste Europeu. O jogo terminou 3 a 0 para o Brasil.

  • No mesmo ano levantou o segundo título nacional da sua historia através de uma competição organizada oficialmente pela CBF, sendo campeão da Seletiva da Libertadores em final realizada contra o Cruzeiro, garantindo o direito a vaga no torneio continental do ano seguinte.
  • No período a camisa rubro-negra foi guardada na cápsula do tempo instalada no Museu Americano de História Natural, em Nova York, aonde objetos foram selecionados ao redor do mundo para representar a raça humana no terceiro milênio. Para representar a paixão da humanidade pelos esportes, um único artigo foi selecionado: a camisa do Club Athletico Paranaense.

Em 2000 foi Campeão Paranaense e disputou pela primeira vez na sua história a Libertadores da América, na fase de grupos se classificou em primeiro colocado fazendo 16 dos 18 pontos disputados, só empatando uma vez, contra o Emelec, no Equador. Só não fez a melhor campanha geral da primeira fase por um gol de saldo: os colombianos do América de Cali, no Grupo 6, igualaram a pontuação dos paranaenses, mas tiveram saldo 10 contra 9 do rubro-negro. Nas oitavas de final, enfrentou o Atlético Mineiro em duas partidas, sendo eliminado da competição nas penalidades.

Década de 2000

Em 2001, conquistou pela terceira vez na sua história o bicampeonato estadual,

  • Nesse mesmo ano, levantou o seu terceiro título nacional oficial, vencendo pela primeira vez o Campeonato Brasileiro da Série A (final contra o São Caetano, onde ganhou por 4x2 e 0x1), com a conquista do "Brasileirão", Alex Mineiro consagrou-se como ídolo do clube.

Em 2002 foi pela primeira vez tricampeão estadual, e disputou pela segunda vez a Libertadores da América.

Em 2003 conquistou a Copa Paraná (Sesquicentenário).

Em 2004 foi vice campeão do Campeonato Brasileiro, com o artilheiro Washington marcando um recorde histórico de trinta e quatro gols numa única edição do Campeonato Brasileiro. Nesse mesmo ano, foi firmada uma parceria com a empresa fabricante de aparelhos celulares japonesa Kyocera, renomeando o estádio para Kyocera Arena.

Em 2005, foi Campeão Paranaense e disputou pela primeira vez uma final Continental pela Libertadores da América, aonde o clube não pôde fazer o 1º jogo da decisão em seu estádio, que mesmo sendo considerado na época como o mais moderno da América Latina, não possuía a capacidade mínima de 40 mil lugares exigida pelo regulamento. Mesmo assim, a diretoria investiu, em regime de urgência, 1 milhão de reais na construção de arquibancadas móveis para dar capacidade ao estádio para mais de 42 mil pessoas. Mesmo com a autorização oficial de uso das arquibancadas, após vistoria do Corpo de Bombeiros e o órgão oficial de engenharia responsável pela vistoria entregues à CONMEBOL, a entidade transferiu o jogo para o Estádio Beira-Rio e o resultado da partida foi o empate por 1x1. Na segunda partida, no Estádio do Morumbi, o rubro negro perdeu a partido, levando quatro gols no final do jogo, diante de mais de 70 mil torcedores e perdendo o título da Copa Libertadores da América. No mesmo ano após 10 anos de contenda judicial, o clube firmou acordo assumindo definitivamente o direito de uso do terreno vizinho.

Em 2006 pela Copa Sul-Americana o clube também fez uma boa campanha, passando por Paraná Clube, River Plate e Nacional do Uruguai, chegando à semifinal do torneio, onde foi eliminado pelo Pachuca.

Em 2007 termina a série A na 12 colocação se classificando novamente para a disputa da Sul-Americana de 2008.

Em 2008 o período ficou marcado pela quebra do recorde de vitórias consecutivas do "Furacão de 49", quando ganhou 12 partidas seguidas.

Em 2009, conquistou o Campeonato Paranaense.

Em 2010, finalizou na 5ª posição no Campeonato Brasileiro.

Década de 2010

Em 2011, o clube terminou na 17° posição no Campeonato Brasileiro e, depois de 15 anos de permanência na série A, acabou rebaixado para a Série B do Brasileirão.

Em 2012, garantiu acesso à Série A do Brasileirão com o 3° colocação do Campeonato Brasileiro da série B. Já no campeonato estadual ficou com vice-campeonato da competição.

Em 2013, foi vice-campeão da Copa do Brasil, quando perdeu para o Flamengo e do Campeonato Paranaense, além de terminar o Campeonato Brasileiro na 3ª posição, garantindo a sua 4º participação na Libertadores da América de 2014.

Em 2014, ficou na 4ª posição no Campeonato Paranaense e foi eliminado nas oitavas-de-final da Copa do Brasil. No Campeonato Brasileiro, terminou na 8ª posição.

Nesse mesmo ano o Estádio Joaquim Américo Guimarães teve a sua reforma e ampliação concluída, e recebeu 4 partidas oficiais da Copa do Mundo de Futebol de 2014.

Em 2015, ficou na 10° posição no Campeonato Brasileiro. No campeonato estadual, disputou o Torneio da Morte, grupo destinado a decidir os rebaixados.

Em 2016, conquistou o Campeonato Paranaense e terminou em 6° colocado o brasileirão. Esta posição lhe rendeu uma vaga na pré-Libertadores de 2017.

Já em 2017, o destaque do clube na temporada foi vice-campeonato estadual e a sua 5ª participação na Libertadores da América, no qual se classificou na fase de grupos e acabou sendo eliminado nas oitavas para o Santos.

Em 2018, foi campeão paranaense e o primeiro paranaense a conquistar um campeonato internacional oficial, a Copa Sul-Americana, se classificando pela 6º vez para a Libertadores.

Em 2019, obteve a Tríplice coroa no futebol, sendo bicampeão estadual pela quarta vez na história, campeão da Levain Cup-Sudamericana Final (torneio internacional no Japão) e da Copa do Brasil, estas duas últimas pela primeira vez em sua história, sendo a Copa do Brasil sua quarta conquista nacional.

  • Nesse mesmo foi vice-campeão da Recopa frente ao River Plate, e durante a Libertadores da América aplicou uma goleada memorável por 3x0 diante do tradicional Boca Juniors na Ligga Arena, clube se classificou para as oitavas e foi eliminado pelo mesmo clube argentino.
  • Já no Campeonato Brasileiro, terminou na 5ª colocação, dentro da zona de classificação para a Libertadores de 2020.

Em 2020, foi vice-campeão da Supercopa do Brasil, quando novamente perdeu uma final para o Flamengo, mas sagrou-se tricampeão paranaense (Pela segunda vez na história), ganhando os dois jogos da final no clássico Atletiba (ida e volta, Arena-1x0, Couto Pereira-1x2) em 2 e 5 de agosto.

  • Na sua 7ª participação na Libertadores de 2020 foi eliminado nas oitavas pelo River Plate da Argentina.

Década de 2020

Em 2021 conquistou pela segunda vez na história a Copa Sul-Americana, sendo campeão em final única em Montevidéu, vencendo por 1x0 o Red Bull Bragantino, resultando no primeiro e único bicampeão da competição no Brasil. Com isso, garantiu a 8ª participação do clube na Libertadores da América de 2022, além da vaga na Recopa e na Levain Cup. No campeonato Brasileiro terminou a competição na 14ª colocação. No mesmo ano, chegou pela terceira vez na sua história em uma decisão de Copa do Brasil, ficando pela segunda vez com um vice-campeonato, após perder duas partidas decisivas para o Atlético-MG.

  • No ranking nacional da CBF, terminou o ano na 5ª colocação pelo 2º ano consecutivo com 13 512 pontos acumulados.
  • No ranking da CONMEBOL subiu 12 posições e fica dentro do TOP 15 pela primeira vez na sua história, resultando em cabeça de chave para a Libertadores de 2022.

Em 2022 o Athletico apareceu pela primeira vez no ranking anual da IFFHS, entre os melhores clubes do mundo na 10ª colocação com 252 pontos, em detrimento a campanha do ano anterior, ficando a frente de clubes tradicionais do cenário mundial tais como Paris Saint Germain, Juventus e Manchester United.

  • No mesmo ano, disputou pela segunda vez em sua história a Recopa Sul-Americana ficando novamente com o vice-campeonato, ao ser derrotado por 4–2 (placar agregado) diante do Palmeiras.
  • Ainda em 2022, classificou-se pela segunda vez para a final de uma Libertadores da América, tendo eliminado o Palmeiras no placar agregado de 3–2. A final única fora disputada em Guaiaquil e o Athletico acabou derrotado pelo Flamengo por 1–0.
  • Pelo Campeonato Brasileiro, terminou a competição em 6º colocado e se classificou pela 9ª vez a Libertadores, no qual disputará o certame em 2023.
  • Pela Copa do Brasil, caiu nas quartas de final quando foi eliminado pelo Flamengo.
  • O Furacão encerrou a temporada 2022 com 32 vitórias, 22 empates e 20 derrotas em 74 jogos, com 100 gols marcados e 83 gols sofridos.

Em 2023 o Athletico conquistou pela 27ª vez o Campeonato Paranaense de Futebol, sendo esse de forma invicta, feito que não ocorria desde o estadual de 1936.

  • No mesmo ano, o Athletico atingiu a marca da sua maior invencibilidade no século XXI, com 20 jogos sem perder, sendo 16 vitórias e quatro empates contando dois jogos do Brasileirão 2022, 17 pelo Campeonato Paranaense 2023 e um pela Libertadores 2023. Nesse período, foram 46 gols marcados e apenas 10 sofridos.
O Athletico Paranaense, anteriormente conhecido como Clube Atlético Paranaense, é um clube de futebol brasileiro, sediado na cidade de Curitiba, no estado do Paraná. A equipe, batizada assim desde 2018, é uma das mais tradicionais do estado e conta com uma torcida espalhada por todo o Brasil e no mundo.

Fundado em 26 de março de 1924, o Athletico Paranaense já conquistou diversos títulos ao longo de sua história, incluindo o Campeonato Brasileiro Série A (2001), a Copa do Brasil (1995 e 2019), a Copa Sul-Americana (2018) e a J. League Cup/Conmebol (1995).

O clube possui um estádio próprio, a Arena da Baixada, com capacidade para mais de 43 mil torcedores. O estádio foi construído para sediar jogos da Copa do Mundo de 2014 e é considerado um dos mais modernos do Brasil.

O Athletico Paranaense é conhecido por sua torcida apaixonada, que sempre comparece em grande número aos jogos da equipe. O clube também é conhecido por sua rivalidade com o Coritiba, outro clube de Curitiba. A rivalidade entre os dois clubes é uma das mais tradicionais do futebol brasileiro.

O Athletico Paranaense é um clube com uma história rica e uma torcida apaixonada. A equipe é uma das mais tradicionais do estado do Paraná e conta com um grande número de torcedores espalhados por todo o Brasil e no mundo.