Date | R | Casa v Visitante | - |
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11/26 14:00 | 13 | [13] Montpellier v Brest [8] | 1-3 |
11/26 14:00 | 13 | [10] Nantes v Le Havre [7] | 0-0 |
11/26 14:00 | 13 | [16] Lorient v Metz [11] | 2-3 |
11/26 12:00 | 13 | [2] Nice v Toulouse [15] | 1-0 |
11/25 20:00 | 13 | [15] Estrasburgo v Marselha [10] | 1-1 |
11/25 16:00 | 13 | [17] Clermont Foot v Lens [6] | 0-3 |
11/24 20:00 | 13 | [1] PSG v Mónaco [3] | 5-2 |
11/12 19:45 | 12 | [10] Lens v Marselha [9] | 1-0 |
11/12 16:05 | 12 | [11] Rennes v Lyon [18] | 0-1 |
11/12 14:00 | 12 | [16] Metz v Nantes [8] | 3-1 |
11/12 14:00 | 12 | [17] Clermont Foot v Lorient [15] | 1-0 |
11/12 14:00 | 12 | [5] Lille v Toulouse [14] | 1-1 |
11/12 12:00 | 12 | Brest v Estrasburgo | Postponed |
11/11 20:00 | 12 | [7] Le Havre v Mónaco [3] | 0-0 |
11/11 16:00 | 12 | [4] Reims v PSG [2] | 0-3 |
11/10 20:00 | 12 | [13] Montpellier v Nice [1] | 0-0 |
11/05 19:45 | 11 | [3] Nice v Rennes [11] | 2-0 |
11/05 16:05 | 11 | [3] Mónaco v Brest [6] | 2-0 |
11/05 14:00 | 11 | [7] Nantes v Reims [5] | 0-1 |
11/05 14:00 | 11 | [12] Toulouse v Le Havre [13] | 1-2 |
11/05 14:00 | 11 | [15] Estrasburgo v Clermont Foot [17] | 0-0 |
11/05 12:00 | 11 | [18] Lyon v Metz [16] | 1-1 |
11/04 20:00 | 11 | [10] Marselha v Lille [4] | 0-0 |
11/04 16:00 | 11 | [15] Lorient v Lens [10] | 0-0 |
11/03 20:00 | 11 | [2] PSG v Montpellier [11] | 3-0 |
10/29 19:45 | 10 | [9] Marselha v Lyon [18] | Postponed |
10/29 16:05 | 10 | [10] Rennes v Estrasburgo [14] | 1-1 |
10/29 14:00 | 10 | [15] Montpellier v Toulouse [11] | 3-0 |
10/29 14:00 | 10 | [16] Metz v Le Havre [12] | 0-0 |
10/29 14:00 | 10 | [5] Lille v Mónaco [2] | 2-0 |
A Ligue 1 (pronúncia em francês: [liɡ œ̃]; lit. "Liga 1"), oficialmente conhecida como Ligue 1 Uber Eats por razões de patrocínio, é a primeira divisão do sistema de ligas de futebol profissional entre clubes da França, sendo a principal competição futebolística no país. Administrada pela Ligue de Football Professionnel (LPF), órgão filiado à Fédération Française de Football (FFF), é disputada por 18 clubes e opera em um sistema de promoção e rebaixamento com a Ligue 2.
Embora campeonatos nacionais fossem realizados desde 1893 pela USFSA e pela FFF, eram todos amadores e a profissionalização fez com que os títulos desses certames anteriores perdessem crédito em relação à competição então organizada pela primeira vez na temporada 1932-33.
Nos primeiros anos, o equilíbrio entre vencedores reinou, tendo como primeiro campeão o Olympique Lillois num campeonato que foi montado em dois grupos. O primeiro bicampeonato aconteceu apenas em 1937-38, com o FC Sochaux-Montbéliard, que tinha saído vencedor também em 1934-35. Depois do bicampeonato do Sète, em 1938-39, a disputa foi interrompida, devido a Segunda Guerra Mundial, voltando apenas em 1944-45. O Olympique de Marseille (que havia sido campeão em 1936-37) e o Nice conseguiram suas segundas conquistas logo após a volta do certame, tendo este último conseguido o feito consecutivamente, nas temporadas 1950-51 e 1951-52.
O OGC Nice foi também o time que dominaria a disputa nos anos seguintes, ao lado do Stade de Reims. Juntos, num intervalo de quatorze anos, se saíram vencedores em dez oportunidades (seis do Reims e quatro do Nice). Bordeaux, Monaco e Saint-Étienne conquistaram seus primeiros títulos entre esses anos de domínio da dupla Reims e Nice, diferentemente do Lille, que conquistou seu bicampeonato.
Após mais dois bicampeonatos, de Monaco e Nantes (consecutivamente), a primeira hegemonia individual viria com o Saint-Étienne, no fim da década de 1960 e início da década de 1970. Com um tetracampeonato consecutivo (1966-67, 1967-68, 1968-69,1969-70) e um tricampeonato consecutivo (1973-74, 1974-75, 1975-76), sagrou-se deca campeão na temporada 1980-81, se tornando o maior vencedor do Campeonato Francês da história. Os times que conseguiram quebrar esse período hegemônico foram o Olympique de Marseille (197-71, 1971-72) e o Monaco (1972-73, 1977-78) que viraram tetra e tricampeões respectivamente, e o Nantes, sagrando-se hexacampeão (1964-65, 1965-66, 1972-73, 1976-77, 1979-80, 1982-83), em meio a um título solitário do Strasbourg (1978-79).
Outro clube que deslanchou foi o Bordeaux (1983-84, 1984-85, 1986-87), que conseguiu ser campeão três vezes em quatro anos na mesma época em que o Paris Saint-Germain venceu seu primeiro certame (1985-86) e que o Monaco tornou-se pentacampeão (1960-61, 1962-63, 1977-78, 1981-1982, 1987-88), antecedendo outra, porém menor, hegemonia na França.
O Olympique de Marseille, já dono de quatro títulos em anos anteriores, com a chegada de um novo presidente e um investimento pesado na compra de reforços, como Barthez, Desailly, Amoros, Mozer, Deschamps, Abedi Pelé e Papin conquistou cinco disputas consecutivas (1988-89, 1989-90, 1990-91,1991-92, 1992-93*), marcando época no futebol francês.
Porém sua última conquista em 1992-93, mesmo ano em que venceu a Liga dos Campeões da UEFA, foi retirada após ser descoberto um esquema de resultados que envolvia um jogador do clube de Marselha. Como resultado, o clube foi obrigado a jogar a Segunda Divisão por dois anos e seu direito de disputar o Copa Intercontinental pela conquista europeia foi retirado, dando lugar ao vice-campeão do ano, Milan.
Com o escândalo que acontecera na temporada 1992-93 o Campeonato Francês perdeu muita credibilidade no cenário europeu e viu mais equipas serem campeãs pela primeira vez, como o Auxerre (1995-96) e o Lens (1997-98), ao mesmo tempo em que tradicionais agremiações saíam de jejuns de conquistas como Monaco (1996-97-1999-00) e Nantes (1994-95, 2000-01).
Entretanto o que voltaria atenções do mundo inteiro ao certame francês seria uma das maiores hegemonias nacionais da história do futebol europeu, protagonizada pelo Olympique Lyonnais. O clube, que passara por uma reformulação administrativa ambiciosa anos antes, e com a contratação de Juninho Pernambucano - que se tornou um dos maiores ídolos do Lyon e um dos melhores mais importantes jogadores a jogar o campeonato francês -, chegou em etapas importantes da Ligas dos Campeões, eliminando times poderosos no continente como Real Madrid, e, na Ligue 1, conquistou sete títulos consecutivamente (2001-02, 2002-03, 2003-04, 2004-05, 2005-06, 2006-07, 2007-08).
Na temporada 2008-09 esse domínio foi interrompido, com o Bordeaux conseguindo seu sexto título e dando fim à sequência do Lyon. Na temporada seguinte, o Olympique de Marseille conseguiu seu nono título, quebrando um jejum de dezoito anos. Outro jejum terminou quando o Lille conseguiu, depois de 57 anos, conquistar o certame pela terceira vez na temporada 2010-11. Na temporada 2011-12 o Montpellier conquistou seu primeiro titulo francês. Nos quatro anos seguintes, o campeão foi o Paris Saint-Germain. Em 6 temporadas, 6 clubes diferentes foram campeões, algo raro em um campeonato nacional europeu, algo que acabou alguns anos após a venda do Paris Saint-Germain para o QSI (Qatar Sports Investment). Entre 2012 e 2022, o Saint-Germain venceria oito títulos da Ligue 1.
Em 2011 o Paris Saint-Germain foi vendido a um grupo do Qatar passando assim a presidência do clube ao empresário e ex-tenista Nasser Al-Khelaifi, que contratou jogadores de fama internacional para conseguir títulos, com foco na UEFA Champions League e com o objetivo de tornar o PSG numa potência na Europa e consequentemente um clube de reconhecimento mundial, trazendo jogadores como Beckham, Thiago Silva, David Luiz, Pastore, Cavani, Di María e Ibrahimović o Paris Saint-Germain se transformou numa máquina de títulos nacionais, vencendo a Ligue 1 quatro vezes seguidas (2012-13, 2013-14, 2014-15, 2015-16) tornando-se hexacampeão francês, com os altos investimentos na compra de jogadores a qualidade do time de Paris se distanciou muito dos grandes rivais Lyon, Monaco, Bordeaux e Olympique de Marseille. Em 2017 o PSG investiu alto para reforçar sua equipe, contratou o experiente lateral Daniel Alves, trouxe o jovem atacante Kylian Mbappé que foi a revelação da Ligue 1 na temporada anterior pelo Monaco e comprou o atacante Neymar que foi o principal responsável pela eliminação do time de Paris na temporada anterior na Champions League atuando pelo Barcelona. O PSG pagou 222 milhões de euros ao Barcelona para tirar o brasileiro do time catalão, desta forma a transferência de Neymar para o Paris Saint-Germain se tornou, até aquele momento, a maior da história do futebol.
Hoje é o 9° clube mais seguido nas redes sociais atrás de Milan e a frente da Juventus, em 2016 o Paris Saint-Germain foi o 6º clube que mais vendeu camisas do mundo, o 2° que mais vendeu tendo a Nike como patrocinadora e o clube francês que mais vendeu produtos licenciados nesse ano.